Nesta terça-feira (29), professores e funcionários administrativos da rede municipal de Aparecida de Goiânia iniciaram uma greve após rejeitarem a proposta oferecida pela administração municipal. Os funcionários exigem o pagamento do piso salarial nacional para os docentes, além das promoções e a titularidade para os funcionários administrativos. Até o momento desta publicação, a Secretaria Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia não divulgou o número de escolas impactadas pela greve. Segundo a secretaria, a administração municipal apresentou uma proposta à categoria que prevê o pagamento do piso a partir de maio, além de analisar uma maneira de viabilizar o pagamento retroativo dos primeiros quatro meses do ano.
A presidente do sindicato esclarece que, na segunda-feira (28), houve uma nova rodada de negociações com a prefeitura, na qual o sindicato apresentou uma contraproposta, que ainda não foi avaliada. Segundo ela, a proposta sugerida foi que a prefeitura começasse a pagar o PIS e a data-base em maio, e em junho, pagasse um terço das férias aos docentes que tirariam férias em julho.
Nota na íntegra da Secretaria Municipal de Educação
A atual gestão da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, que assumiu o município em janeiro de 2025, herdou dívidas superiores a R$ 500 milhões. Mesmo diante das dificuldades financeiras, a administração já quitou R$ 58 milhões em débitos da folha de pagamento referente a dezembro de 2024, deixados pela gestão anterior. Além disso, a atual gestão mantém o salário dos servidores rigorosamente em dia, efetuando o pagamento dentro do mês trabalhado.
Diante dessa realidade financeira, a Prefeitura, por meio das secretarias de Educação, Administração, Fazenda e Procuradoria Geral do Município, mantém diálogo constante com a categoria para, com responsabilidade e transparência, tratar da questão do Piso Nacional dos Professores.