Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, executou suas ameaças comerciais no sábado (2), aplicando tarifas de 25% sobre produtos provenientes de seus vizinhos diretos, Canadá e México, além de uma taxa de 10% sobre produtos chineses. A decisão foi formalizada em três ordens executivas distintas na casa particular de Trump, em Mar-a-Lago, na Flórida, e entrará em vigor precisamente à 0h01 de terça-feira, 4 de fevereiro, horário de Washington (2h01 de Brasília).
Em todas as situações, o ponto de vista defendido foi a participação de alguma maneira dos três países no comércio de fentanil e outras substâncias ilegais para os Estados Unidos, "colocando em risco o tecido social", com críticas severas aos governos do México e da China.
China promete retaliação
Por outro lado, a China afirmou neste domingo (2) que adotará "ações apropriadas" para "salvaguardar com firmeza" seus direitos e interesses, após a imposição de tarifas de 10% pelos Estados Unidos ao país asiático. "A China se posiciona firmemente contra essas tarifas", afirmou o Ministério do Comércio chinês numa nota divulgada hoje, informando que irá apresentar uma reclamação à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre as "ações ilegais" dos Estados Unidos.