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Israel autoriza a ampliação da intervenção militar em Gaza

O departamento de segurança nacional convocou milhares de soldados de reserva e elaborou um plano para expandir as operações.

Publicada em 05/05/2025 às 09:04h - César Marra

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Israel autoriza a ampliação da intervenção militar em Gaza
Operações militares em Gaza  (Foto: Reprodução)



Foi aprovado pelo gabinete de segurança de Israel um plano para ampliar as ações militares em Gaza, que inclui a "conquista" do território palestino e uma pressão para que seus habitantes se transfiram para o sul, afirmou uma autoridade israelense nesta segunda-feira (5/05) às agências de notícias.

No domingo, as forças militares de Israel começaram a convocar um grande número de reservistas para expandir a ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza.

 

"Entre outras coisas, o plano envolverá a tomada da Faixa de Gaza e a posse dos territórios, deslocando a população de Gaza para o sul em busca de proteção", afirmou a autoridade. A estratégia foi aprovada por todos de forma unânime, incluindo "ataques potentes contra o Hamas", sem detalhar o tipo de ofensiva.

Israel já domina aproximadamente metade do território palestino, englobando uma zona de exclusão ao longo da fronteira e três corredores que atravessam Gaza de leste a oeste.

 

De acordo com a fonte consultada pela AFP, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também "persiste em apoiar" a sugestão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de transferir os habitantes de Gaza para nações próximas, como a Jordânia ou o Egito.

Os dois países, em conjunto com outros aliados árabes, governos globais e o povo palestino, rejeitaram a proposta. Contudo, em fevereiro, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que seria estabelecida uma agência específica para a "saída voluntária" dos residentes de Gaza.

 

Também foi aprovada a "possibilidade de distribuição humanitária" em Gaza pelo gabinete liderado por Netanyahu e outros ministros. Israel argumenta que "no momento, há alimentos suficientes" no território, mesmo com organizações humanitárias e agências da ONU advertindo sobre as repercussões que o bloqueio pode trazer para os 2,4 milhões de residentes de Gaza.

De acordo com a autoridade de Israel, a liberação da assistência humanitária poderia ser realizada para prevenir que o Hamas assuma o controle dos produtos no território.

Em resposta, o Hamas atribuiu a Israel a "inteira responsabilidade pela eclosão da catástrofe humanitária" em Gaza. O movimento palestino denuncia que o país utiliza a assistência humanitária como "meio de chantagem política".




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