O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido do PSOL para demolir um muro erguido pela prefeitura de São Paulo na área conhecida como Cracolândia, localizada no coração de São Paulo.
De acordo com o partido, o muro de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura infringe direitos básicos. Após uma organização que realiza ações sociais na Cracolândia denunciar o que classificou como um "campo de concentração" no local isolado, situado perto da Estação da Luz, no centro de São Paulo, a ação foi iniciada.
No entanto, Moraes afirmou que as alegações não possuíam provas. O ministro concordou com as alegações feitas pela prefeitura e declarou não ter identificado qualquer barreira para que a população em situação de vulnerabilidade tenha acesso aos serviços públicos. Em janeiro, a prefeitura de São Paulo enviou uma manifestação ao Supremo, informando que o muro foi erguido em maio do ano passado para substituir barreiras de metal que representavam perigo para os pedestres devido à "frequência com que se partiam em partes afiadas".